Que Diz a Lei Sobre Engate de Reboque
A lei sobre engate de reboque também deve ser conhecida para transportar carretinhas que levam cavalos ou outros animais.
Há ainda os reboques específicos para motocicletas, triciclos e, é claro, embarcações.
Apaixonados por uma boa pescaria precisam de uma maneira para transportar seu barco com facilidade.
Também merecem ser citados os trailers, pequenos lares puxados por veículos automotores, que podem ser levados para qualquer canto.
Há outras tantas situações em que é necessário ou pelo menos extremamente útil o uso de uma carretinha ou outro tipo de estrutura engatada em um reboque.
O que não pode é explorar essa possibilidade de qualquer maneira.
Se existe uma lei sobre engate de reboque, ela deve ser seguida.
Como a maioria das demais leis relacionadas ao trânsito, seu objetivo principal é preservar a segurança.
Não apenas do motorista do veículo com o engate, mas também de quem conduz outros veículos, de pedestres e de ciclistas.
Afinal, Engate é Permitido?
O engate para reboque é aquela bolinha localizada na parte traseira de alguns veículos, atrelada à sua estrutura e que fica abaixo ou atrás do para-choque.
Ele existe, é claro, para que seja encaixado junto ao veículo algum tipo de reboque, como aqueles que citamos na abertura do texto.
O fato de existir uma lei sobre engate de reboque pode levar algumas pessoas a pensarem que se trata de um equipamento proibido.
Isso não é verdade. O engate é permitido, sim.
O que acontece é que há regras a serem seguidas pelos fabricantes e proprietários de veículos.
A lei sobre engate de reboque surgiu por iniciativa do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), por conta de uma tendência que havia no mercado de acessórios para automóveis.
Proprietários estavam instalando o equipamento não por necessidade de transportar uma carretinha, mas por uma questão estética.
Por algum motivo, ter um engate passou a ser bonito e cada vez mais as pessoas colocavam engates para embelezar seus veículos.
Outra razão era para a proteção.
O engate supostamente protegeria o carro de maiores danos quando outro veículo colidisse em sua traseira.
Porém, esse é um grande mito.
Qualquer automóvel já possui o item que serve para isso: o para-choque.
Uma colisão no engate para reboque pode ter, na realidade, um efeito contrário ao desejado.
Como o acessório é fixado à estrutura do veículo, é possível que os danos provocados por um acidentesejam ainda maiores.
De qualquer forma, essa tendência de instalação dos engates pelos motivos errados teve uma consequência no mercado.
Os fabricantes passaram a produzir engates para atender somente aos desejos estéticos dos proprietários.
O problema é que, na hora de serem utilizados para realmente rebocar uma carretinha, barco, trailer ou seja o que for, não davam conta.
Além disso, alguns engates passaram a ser fabricados com formatos diferentes, como a cabeça de um cavalo e outros desenhos com superfícies às vezes cortantes.
O que se tornou um perigo especialmente para pedestres.
Acidentes envolvendo cortes feios ou com algum objeto se enroscando no engate não são raros.
Com tudo isso, a instalação do acessório sem uma regulamentação não era apenas um problema exclusivo do proprietário do veículo.
Esse cenário motivou o Contran a publicar a Resolução Nº 197/2007, que trata do “dispositivo de acoplamento mecânico para reboque”, o engate.
É a tal lei sobre engate de reboque.
A partir de então, o acessório é permitido. Mas não de qualquer maneira.
fonte:https://doutormultas.com.br/lei-engate-reboque/ – Consultado em 22/05/2018.

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